À medida que as estratégias políticas para a próxima eleição presidencial ganham forma, Donald Trump, um dos principais candidatos, destacou o bitcoin como uma questão crucial para sua campanha. Trump recentemente comunicou através das redes sociais, de forma firme e decisiva, a importância que atribui à mineração de bitcoins como um impedimento às Moedas Digitais de Banco Central (CBDCs), sugerindo que a postura negativa de seu oponente em relação ao bitcoin beneficia inadvertidamente adversários estrangeiros e facções políticas extremistas.
O foco exclusivo de Trump no bitcoin destaca seu reconhecimento do potencial da criptomoeda para impulsionar a independência energética americana e melhorar a economia do país. Ele percebe a supervisão governamental atual sob a administração Biden como um obstáculo ao avanço dos negócios relacionados ao bitcoin. Essa repressão tem levado profissionais do setor a buscar ambientes mais favoráveis no exterior. Trump defende a reversão dessas políticas, que ele acredita que revitalizaria a mineração de bitcoin nos EUA e consequentemente reacenderia o crescimento industrial, criaria empregos e otimizaria a utilização de energia.
Ao pedir para que o bitcoin seja “MADE IN THE USA”, Trump alinha seus objetivos econômicos e industriais a esse movimento. Seu apoio ecoa sua narrativa maior de “Make America Great Again”, promovendo um futuro de prosperidade americana impulsionado pela indústria doméstica e liderança tecnológica.
Em contraste acentuado com as CBDCs, Trump saúda a natureza descentralizada do bitcoin como um protetor da liberdade financeira, protegendo os cidadãos da supervisão intrusiva que uma moeda digital controlada pelo governo implicaria. Uma infraestrutura de bitcoin próspera dentro das fronteiras americanas poderia oferecer uma defesa contra a imposição de uma CBDC.
As implicações dessa visão econômica são vastas, abordando a relação histórica entre a riqueza de uma nação e suas reservas de ouro. A transição de um padrão baseado em ouro para uma economia digital posiciona o bitcoin como o equivalente moderno ao ouro ou ao dólar americano. Países acumulando bitcoin poderiam ganhar influência global desproporcional, alterando o equilíbrio de poder.
A aceitação de Trump à mineração de bitcoin pode ser uma jogada eleitoral estratégica, mas tem o potencial de impactar significativamente a posição global dos Estados Unidos. As decisões tomadas agora em relação ao bitcoin poderiam moldar a dominância global dos EUA por gerações futuras.