O ímpeto global cresce em torno da Tecnologia de Registros Distribuídos (DLT) à medida que ganha destaque no ecossistema de valores mobiliários, de acordo com insights de uma pesquisa abrangente realizada pela Associação Internacional de Serviços de Valores Mobiliários (ISSA). Central para a conversa, o potencial de DLT entre as bolsas de valores, empresas de tecnologia financeira e custodiantes está florescendo, com mais empresas reconhecendo sua importância estratégica.
O estudo, intitulado “DLT no Mundo Real”, contou com a participação de mais de 340 empresas ao redor do mundo. Pesquisadores descobriram um notável aumento de 10% ano a ano no papel valorizado que o DLT desempenha em todo o setor. Esta elevação para um novo ápice em sua importância estratégica é particularmente notável após experimentar uma leve queda no ano anterior.
No entanto, há um paradoxo na aceitação do DLT. Por um lado, os usuários existentes estão aprofundando seu envolvimento com o DLT. Por outro lado, uma pausa no lançamento mais amplo da tecnologia foi observada, com 37% estáveis de projetos que alcançaram um estágio operacional ativo. Apesar dos mais de $15 bilhões sustentados por tokens digitais, fica claro que muitos empreendimentos de DLT ainda estão experimentando o mercado, com metade desses projetos gerando menos de $1 milhão anualmente.
O crescimento da receita e a redução de custos tomaram as rédeas como os principais motivadores para a integração do DLT no mundo dos valores mobiliários. Iniciativas anteriormente impulsionadas pela curiosidade e pelo espírito pioneiro evoluíram para um foco em benefícios financeiros tangíveis. Os títulos mantêm o título de principal classe de ativos dentro dos frameworks de DLT, impulsionados por empreendimentos corporativos em títulos de blockchain e apoio nacional emergente.
No cenário internacional, Dota exemplifica essa tendência, já que cidades suíças adotaram o DLT para transações significativas de títulos digitais. Além disso, a venda de títulos digitais verdes de $750 milhões de Hong Kong e a colaboração das Filipinas com o Banco Asiático de Desenvolvimento destacam o crescente interesse asiático nas aplicações de DLT.
Regionalmente, o desenvolvimento de DLT exibe considerável variação. O Oriente Médio e a África mostram uma inclinação para a fase de prova de conceito, enquanto os respondentes da América Latina indicam principalmente projetos em fase de desenvolvimento. Em continentes como América do Norte, Ásia e Europa, quase metade dos entrevistados lançaram suas aplicações de DLT.
Apesar desses avanços, a indústria enfrenta vários obstáculos, incluindo retornos decepcionantes e casos de negócios duvidosos. Um desafio importante inclui a atividade de negociação limitada de títulos tokenizados e incertezas legais persistentes.
Refletindo o cenário maduro do DLT, blockchains privados agora se destacam em relação aos públicos, capturando 65% do mercado, indicando a crescente tendência de privatização envolvendo ativos como dívida securitizada.
Para os novatos no mundo do blockchain, recursos como o “Blockchain para Iniciantes” da CoinGeek oferecem um guia informativo para entender a intrincada tapeçaria da tecnologia blockchain.
Questões Importantes e Respostas:
– O que é a Tecnologia de Registros Distribuídos?
A Tecnologia de Registros Distribuídos (DLT) refere-se a um banco de dados descentralizado gerenciado por vários participantes em diferentes localizações. Blockchain é um tipo de DLT onde as transações são registradas com uma assinatura criptográfica imutável chamada hash.
– Por que as indústrias de valores mobiliários estão interessadas em DLT?
As indústrias de valores mobiliários estão interessadas em DLT devido ao seu potencial para simplificar processos, reduzir custos, melhorar a transparência e a segurança das transações.
– Quais são os principais desafios associados à adoção de DLT na indústria de valores mobiliários?
Os desafios incluem dimensionar a tecnologia para adoção em massa, incerteza regulatória e garantir a interoperabilidade entre diferentes sistemas de DLT. Há também a tarefa de convencer instituições tradicionais a alterar processos de longa data para acomodar a nova tecnologia.
– Que controvérsias surgiram com a aceitação de DLT?
Controvérsias surgiram em torno do período de transição, no qual pode haver falta de padronização, preocupações sobre privacidade, riscos de segurança associados à nova tecnologia e possível deslocamento de empregos.
Vantagens e Desvantagens:
Vantagens:
– Aumento da Eficiência: DLT pode reduzir significativamente o tempo necessário para processos de compensação e liquidação.
– Transparência: Históricos de transações completos são visíveis a todos os participantes, o que aumenta a confiança e a integridade.
– Redução de Custos: Através da automação de processos e desintermediação, o DLT pode reduzir custos para as empresas de valores mobiliários.
– Segurança: A natureza descentralizada e proteções criptográficas do DLT podem reduzir fraudes e atividades não autorizadas.
Desvantagens:
– Complexidade: Implementar DLT requer um investimento significativo inicial e uma curva de aprendizado acentuada.
– Regulação: O cenário regulatório em evolução e muitas vezes pouco claro pode ser um obstáculo significativo.
– Risco Tecnológico: Como em qualquer nova tecnologia, há o risco de vulnerabilidades não descobertas.
– Resistência à Mudança: Instituições financeiras estabelecidas podem ser hesitantes em perturbar sistemas existentes que já são eficazes e seguros.
Links Relacionados:
Para explorar o assunto em mais detalhes, você pode visitar:
– Coindesk para notícias relacionadas a blockchain e criptomoedas no mercado financeiro.
– Commodity Futures Trading Commission (CFTC) para desenvolvimentos regulatórios no espaço blockchain.
– U.S. Securities and Exchange Commission (SEC) para informações sobre aspectos regulatórios do DLT e suas implicações para valores mobiliários.
– SWIFT para insights sobre como serviços tradicionais de mensagens financeiras veem a adoção de DLT.
Para garantir que os links acima sejam adequados, apenas os domínios principais são fornecidos, sem links para subpáginas ou artigos específicos.